Ser mulher é andar o dia todo em cima do salto 15, com a calcinha no fófó, tentar entrar numa calça 38 sendo que seu número é 42, usar mto pó para cobrir as olheiras , tomar energeticos para aguentar a tripla jornada e ainda parecer sexy e super revitalizada. Ah, e claro, um perfuminho na bolsa para dar aquele ar de que acabou de sair do banho. Isso sem contas os dias de O.B. Socorroooo, tá!
Pow, bem que eu queria ser uma Amélia. Tá , tudo bem, poderia ser uma Amélia com muitos empregados e com um cartão de crédito ilimitado sem ter de dar satisfação de onde gasto a bufunfa do maridão. Ok, na verdade, seria legal também ter um profissão.
Sim, Freud, Lacan e todos estes homens com complexo materno estavam certo: mulher está sempre em construção. Não somos confusas como parece...tsc,tsc! Nós sabemos o que queremos! O problema é que mudamos de opinião toda hora...isso explica?
Eu quero ter uma profissão, quero trabalhar e me envolver em pojetos maneiros tanto onde trabalho quanto na sociedade ( é meu ladinho materno que quer fazer caridade), mas também quero ser tratada as the princess I am, as my father said many times.
E sabe o que é pior? A gente rala como homem, a gente aguenta pressão como homem, mas não podemos apenas acordar e sair de casa, colocar a primeira camisa jogada no chão nem coçar o saco em público. Isso sem contar a porra do salário deles que é melhor. Mulher precisa de licença maternidade? Sim, mas quem vai fazer os escravos da próxima geração, hein, hein???
Temos que, além de tudo, manter a pose, o perfume, a doçura e a sensualidade.ah, e claro, em ima do salto.
É foda, viu!
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